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pára-quedas

canópia | n. f.

Parte do pára-quedas e do parapente feita de tecido de tecido insuflável....


parapente | n. m.

Pára-quedas concebido para ser lançado de uma encosta montanhosa, do cimo de uma falésia, etc....


polatuco | n. m.

Roedor das Filipinas, notável por ter os quatro membros reunidos por uma membrana ou pele que lhe serve de pára-quedas quando salta de uma árvore para outra....


tandem | n. m. | adj. 2 g.

Que é formado por duas unidades, duas partes ou dois lugares, geralmente um atrás do outro (ex.: bicicleta tandem, pára-quedas tandem)....


pára | n. 2 g.

Soldado especialmente exercitado para descer em pára-quedas na retaguarda inimiga ou para praticar destruições em pontos estratégicos (ex.: os páras participaram no ataque)....


pára-quedista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em descidas em pára-quedas; que ou quem pratica pára-quedismo....


arnês | n. m.

Conjunto de tiras ligadas entre si, de couro ou outro material resistente, que envolvem o tronco e a cintura, para prender algo ao corpo de uma pessoa ou de um animal (um pára-quedas, uma corda, uma trela, etc.)....


pára-quedas | n. m. 2 núm.

Aparelho para diminuir a velocidade da queda dos corpos....


pára-lamas | n. m. 2 núm.

Anteparo na frente e em cada um dos lados do veículo para evitar os salpicos da lama....


pára- | elem. de comp.

Exprime a noção de aquilo ou aquele que protege ou ampara (ex.: pára-brisas; pára-fogo; pára-quedas; pára-raios)....


parasailing | n. m.

Actividade desportiva em que o praticante, sendo rebocado por um barco, é elevado através de um pára-quedas....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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