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omitistes

comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


omisso | adj.

Em que há omissão....


omissivo | adj.

Que resulta de omissão (ex.: crime omissivo)....


Nome das edições dos clássicos latinos feitas para o delfim de França, filho de Luís XIV, nas quais foram omitidos passos equívocos; emprega-se ironicamente esta fórmula a propósito de publicações expurgadas ou cujo texto sofreu deturpações para um fim....


bizu | n. m. | adj. 2 g.

Pessoa de quem se omite ou desconhece o nome....


omissão | n. f.

Acto ou efeito de omitir ou de se omitir....


tinteiro | n. m.

Recipiente em que se deita a tinta de escrever....


caralho | n. m. | interj.

Órgão sexual masculino....


paralipómenos | n. m. pl.

Parte da Bíblia corresponde aos "Livros de Crónicas", em suplemento aos "Livros dos Reis". (Com inicial maiúscula.)...


gajo | n. m. | adj. n. m.

Qualquer pessoa cujo nome se desconhece ou se quer omitir....


fulano | n. m.

Designação vaga de pessoa incerta ou daquela cujo nome se ignora ou se quer omitir....


cara | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Parte anterior da cabeça....


escasso | adj.

Não suficiente; débil; diminuto; raro; falto; somítico....


camarada | n. 2 g. | n. f. | adj. 2 g.

Pessoa que tem com outra ou outras uma relação de amizade ou camaradagem....


elíptico | adj.

Em que há elipse ou omissão de uma ou mais palavras (ex.: frase elíptica; sujeito elíptico)....


posposto | adj.

Que se pospôs; posto depois....


abstrair | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Separar mentalmente uma parte de um todo para a considerar independente das outras partes....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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