PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

naves

charola | n. f.

Galeria ou corredor em volta do altar-mor, da capela-mor ou do coro de certas igrejas, que geralmente permite a circulação a partir das naves laterais....


deambulatório | n. m. | adj.

Galeria ou corredor em volta do altar-mor, da capela-mor ou do coro de certas igrejas, que geralmente permite a circulação a partir das naves laterais....


quadrilha | n. f.

Número limitado de caravelas ou naves....


trifório | n. m.

Galeria estreita, no interior de uma igreja, por cima das arquivoltas das naves laterais e que apresenta geralmente três aberturas entre cada vão....


ambone | n. m.

Púlpito colocado na nave das basílicas, para leituras litúrgicas e discursos aos fiéis....


astronave | n. f.

Veículo concebido para a navegação interplanetária....


cruzeiro | n. m. | adj.

Cruz grande de pedra ao ar livre....


nave | n. f.

Espaço longitudinal numa igreja, entre fileiras de colunas ou entre as colunas e a parede (ex.: naves laterais; nave principal)....


espaçonave | n. f.

Veículo concebido para viagens no espaço para além da atmosfera terrestre....


tramo | n. m.

Espaço de parede ou subdivisão de uma nave entre dois suportes....


cosmonave | n. f.

Veículo concebido para a navegação interplanetária....


aeronave | n. f.

Nome genérico dos aparelhos por meio dos quais se navega no ar....


cabeceira | n. f.

Lado da cama correspondente à zona onde habitualmente fica a cabeça, por oposição aos pés da cama....


transepto | n. m.

Galeria transversal que numa igreja forma a cruz com a nave central....


testeiro | adj. | n. m.

Que fica em frente....


adossar | v. pron.

Ficar encostado a um elemento arquitectónico de maior superfície ou volume (ex.: a torre sineira adossa-se à direita da nave central da igreja)....


quadra | n. f.

Pátio quadrado....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


Ver todas