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mútuos

recíproco | adj.

Que se dá ou faz em recompensa de coisa equivalente....


comunhão | n. f.

Participação em comum....


repromissão | n. f.

Acto de reprometer; promessa mútua....


Relação mútua que se estabelece entre dois ou mais elementos....


mutualidade | n. f.

Qualidade de mútuo ou estado do que é mútuo....


mutualista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a socorros mútuos....


mutuário | n. m.

Pessoa que recebe alguma coisa por empréstimo....


sinalagma | n. m.

Dependência mútua ou reciprocidade entre as partes de um contrato....


antagonismo | n. m.

Estado de rivalidade entre colectividades, pessoas ou sistemas....


aliança | n. f.

Acto ou efeito de aliar ou de se aliar....


correlação | n. f.

Relação ou dependência mútua entre pessoas, coisas, ideias, etc....


Conjunto de cartas, telegramas, etc., que recebemos e escrevemos....


destroca | n. f.

Mútua devolução (de objectos trocados) a seus primitivos donos....


costura | n. f.

Acto ou efeito de coser....


tontina | n. f.

Espécie de associação mútua em que cada associado contribui semanal ou mensalmente com uma determinada quantia cujo fundo será distribuído pelos sobreviventes quando termine o prazo que se fixou para a duração da sociedade....


totobola | n. m.

Jogo de apostas mútuas desportivas sobre resultados de jogos de futebol instituído em 1961 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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