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milhão

p.p.m. | abrev.

Abreviatura de partes por milhão....


calculado | adj.

Que se calculou; que foi obtido através de cálculo....


megaciclo | n. m.

Unidade de radiotécnica (símbolo: Mc) equivalente a um milhão de ciclos....


megadine | n. m.

Unidade de força equivalente a um milhão de dines....


megajoule | n. m.

Unidade de trabalho ou de energia equivalente a um milhão de joules (símbolo: MJ)....


megâmetro | n. m.

Medida de um milhão de metros....


megatonelada | n. f.

Unidade de medida de força explosiva equivalente à de um milhão de toneladas de trinitrotolueno....


triásico | adj. | n. m.

Relativo ao Trias ou Triásico....


triássico | adj. | n. m.

Relativo ao Trias ou Triássico....


megaton | n. m.

Unidade de medida de força explosiva equivalente à de um milhão de toneladas de trinitrotolueno....


megagrama | n. m.

Unidade de medida de massa que corresponde a uma tonelada ou a um milhão de gramas (símbolo: Mg)....


megawatt | n. m.

Unidade de potência (símbolo: MW) equivalente a um milhão de watts....


roda | n. f. | interj.

Muito perto de, muito próximo de (ex.: foram vendidos à roda de um milhão de exemplares)....


milhão | n. m.

Milho de cana muito alta e grão graúdo....


milha | n. f.

Mil reais ou um milhão de antigos cruzeiros ou cruzados (ex.: herdou uma milha; que sorte!)....


milhão | n. m.

Mil vezes mil (106)....


secundário | adj. | n. m.

Que ocupa o segundo lugar....


pré-câmbrico | n. m. | adj.

Primeira era da história da Terra cuja duração se avalia em 4 mil milhões de anos. (As rochas que datam deste período, pregueadas e metamorfoseadas, apenas revelaram raros vestígios fragmentários de seres vivos.) [Geralmente com inicial maiúscula.]...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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