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metamorfoses

alomorfia | n. f.

Transformação de uma forma em outra diferente....


larva | n. f.

Fase inicial dos metazoários que sofrem metamorfoses; lagarta....


monogénese | n. f.

Desenvolvimento directo, sem metamorfoses ou fases alternantes....


pupa | n. f.

Estado de um insecto que passa por metamorfoses entre a larva e a fase adulta....


avatar | n. m.

Na teogonia bramânica, cada uma das encarnações de um deus, especialmente de Vixnu, segunda pessoa da trindade bramânica....


virescência | n. f.

Metamorfose das partes coloridas das flores em folhas verdes....


zoomorfismo | n. m.

Culto religioso que dá às divindades a forma de animais....


zoomorfose | n. f.

Transformação dos animais....


insecto | n. m.

Pequeno animal articulado, de seis patas, que respira por traqueias e sofre metamorfoses. (Os insectos caracterizam-se por terem três pares de patas, o corpo dividido em anéis e em três partes; cabeça, tronco e abdómen.)...


Acto ou efeito de transfigurar ou de se transfigurar....


imago | n. f.

Fase adulta de um insecto que passa por metamorfoses....


mutabílio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos mutabílios....


metamorfose | n. f.

Alteração visível na forma ou na estrutura de algo ou alguém....


Que se metamorfoseou ou que sofreu metamorfose (ex.: Zeus metamorfoseado em touro)....


Relativo a ou em que ocorre metamorfose (ex.: capacidade metamorfósica; processo metamorfósico)....


Relativo a metamorfose ou em que ocorre metamorfose (ex.: natureza metamórfica; processo metamórfico)....


metamorfosear | v. tr. e pron. | v. pron.

Alterar ou alterar-se a forma, a aparência ou a natureza (ex.: aquela tragédia metamorfoseou todos os rostos; o artista metamorfoseia-se; a divindade metamorfoseava-se em inúmeras formas)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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