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merendara

lanche | n. m.

Pequena refeição entre as refeições principais, geralmente entre o almoço e o jantar....


taleiga | n. f.

Saco pequeno para transporte de cereais e de farinha....


mantimento | n. m. | n. m. pl.

Sustento, manutenção....


merendeira | n. f.

Pão pequeno próprio para merenda....


merendeiro | adj. | n. m.

Relativo a ou próprio para merendas (ex.: cesta merendeira; pão merendeiro)....


farnel | n. m.

Conjunto de mantimentos ou provisões alimentícias para uma jornada....


piqueta | n. f.

Cada uma das estacas que se cravam no chão para demarcar um terreno....


balaio | n. m.

Cesto de palha ou de outros materiais, geralmente grande e redondo, usado para transportar ou guardar objectos....


magusto | n. m.

Fogueira de assar castanhas....


lanchar | v. tr. | v. intr.

Comer como lanche....


merendar | v. intr. | v. tr.

Comer a merenda....


boquejo | n. m.

Acto de boquejar....


merenda | n. f.

Refeição ligeira entre as refeições principais, principalmente durante a tarde....


alforge | n. m.

Espécie de bolsa grande dividida em dois compartimentos....


bode | n. m.

Macho da cabra....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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