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bode

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bodebode
( bo·de

bo·de

)


nome masculino

1. Macho da cabra. = CABRÃO

2. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa que cheira mal.

3. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa muito feia.

4. Homem que usa barba ou cavanhaque.

5. Pequena caixa usada para guardar dinheiro.

6. [Brasil] [Brasil] O que se leva para comer. = FARNEL, MERENDA

7. [Brasil] [Brasil] Mulato, mestiço.

8. [Brasil] [Brasil] Indivíduo libidinoso. = SÁTIRO

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Situação difícil ou confusa. = ENCRENCA

10. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas.


amarrar o bode

[Informal] [Informal] Ficar amuado. = AMARRAR O BURRO, AMUAR, EMBURRAR

bode expiatório

Pessoa ou coisa à qual são atribuídas as culpas alheias.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:chibarrada, fato, rebanho.
bodebode

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Qual a frase correcta: Para puderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem? ou Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem?
As formas poderem e puderem são duas formas verbais parónimas com alternância vocálica que correspondem a dois tempos verbais diferentes. Poderem (lê-se /pudêrem/) é a forma da terceira pessoa do plural do infinitivo pessoal do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para exprimir uma acção ou processo, mas sem expressar o tempo ou o momento específico (ex.: O facto de poderem optar dá-lhes grande liberdade. Enviou uma fotografia para os avós poderem ver a neta). Puderem (lê-se /pudérem/) é a forma da terceira pessoa do plural do futuro do conjuntivo do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para apresentar uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas (ex.: Eles irão ao cinema se puderem). Tendo em conta o exposto, a frase correcta é Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem.
O corrector sintáctico do FLiP alerta, entre outras coisas, para estas relações de paronímia.