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maturais

maturativo | adj.

Que promove a maturação ou a supuração....


neurocerebral | adj. 2 g.

Relativo, simultaneamente, ao sistema nervoso e ao cérebro (ex.: doenças neurocerebrais, maturação neurocerebral)....


maturacional | adj. 2 g.

Relativo a maturação (ex.: idade maturacional; processo maturacional)....


psicomotor | adj.

Relativo, simultaneamente, a funções motoras e a funções psíquicas (ex.: desenvolvimento psicomotor)....


digestão | n. f.

Elaboração dos alimentos no estômago e nos intestinos....


Acto ou efeito de (se) disseminar, de (se) espalhar por diferentes partes....


garganta | n. f.

Parte situada entre o esófago e a boca....


oogénese | n. f.

Formação e maturação do óvulo....


Processo para apressar a maturação das figueiras mansas, pondo-lhes em cima frutos de figueiras bravas....


dicogamia | n. f.

Maturação não simultânea do androceu e do gineceu de algumas plantas que impede a sua autofertilização....


desavinho | n. m.

Aborto parcial do cacho que impede a sua perfeita maturação....


Época em que os frutos começam a desenvolver-se....


maturador | adj. n. m.

Que ou o que matura; maturativo....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).


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