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elatério

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elatérioelatério
( e·la·té·ri·o

e·la·té·ri·o

)


nome masculino

1. [Botânica] [Botânica] Fruto que, na época da maturação, se abre e lança as sementes à distância. = ELÁTERO

2. [Botânica] [Botânica] Tubo deiscente de algumas hepáticas. = ELÁTERO

3. [Botânica] [Botânica] Planta cucurbitácea (Ecballium elaterium), nativa da região mediterrânica e de algumas zonas temperadas asiáticas, de folhas triangulares e flores amareladas, com propriedades medicinais. = PEPINO-BRAVO, PEPINO-DE-SÃO-GREGÓRIO, PEPINO-DO-DIABO

4. [Botânica] [Botânica] Fruto deiscente plurilocular dessa planta, que na época da maturação se abre, lançando fora os esporos. = PEPINO-BRAVO, PEPINO-DE-SÃO-GREGÓRIO, PEPINO-DO-DIABO

5. Purgativo enérgico extraído desse fruto.

etimologiaOrigem etimológica:grego elatêrios, -on, que expulsa.

elatérioelatério

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).