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materializardes

ectoplasma | n. m.

Parte externa do citoplasma....


ideoplastia | n. f.

Fenómeno de alegada materialização em ectoplasma de imagens mentais....


concretizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se concreto....


concretar | v. tr. | v. tr. e pron.

Revestir com betão. (Equivalente no português de Portugal: betonar.)...


corporizar | v. tr. e pron.

Dar ou ganhar corpo....


Na ficção científica, transporte de um corpo através da sua desmaterialização e nova materialização noutro lugar....


Na ficção científica, transporte de um corpo através da sua desmaterialização e nova materialização noutro lugar....


teleportar | v. tr. e pron.

Mudar ou mudar-se, algo ou alguém, através da sua desmaterialização de um lugar para nova materialização noutro lugar; mover ou mover-se um lugar para outro por teleportação ou teletransporte....


óscar | n. m.

Prémio cinematográfico, materializado por uma estatueta e atribuído anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em Hollywood, aos maiores talentos do ano. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


teletransportar | v. tr. e pron.

Mudar ou mudar-se, algo ou alguém, através da sua desmaterialização de um lugar para nova materialização noutro lugar; mover ou mover-se um lugar para outro por teletransporte....


eutopia | n. f.

Espaço exterior materializado, percepcionado como susceptível de realizar os valores e aspirações locais....


realizar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Tornar ou tornar-se real ou concreto....


materializar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou tornar-se material....




Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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