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maré

pojante | adj. 2 g.

Que navega de vento em popa e maré favorável....


tardeiro | adj.

Diz-se das marés cuja preia-mar é depois do meio-dia....


intermareal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada entre o nível médio da maré alta e o nível médio da maré baixa (ex.: faixa intermareal)....


mareal | adj. 2 g.

Relativo a maré ou às marés (ex.: faixa mareal)....


semidiurno | adj.

Que ocorre a cada 12 horas (ex.: marés semidiurnas)....


intermarés | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se da zona litoral situada entre o nível médio da maré alta e o nível médio da maré baixa (ex.: regiões intermarés)....


intertidal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada entre o nível médio da maré alta e o nível médio da maré baixa....


subtidal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada abaixo do nível da maré baixa, sempre abaixo da linha de água....


submareal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada abaixo do nível da maré baixa, sempre abaixo da linha de água....


alteração | n. f.

Conjunto de mudanças significativas, que se mantém por um período longo, nas médias da medição de temperatura, precipitação, vento, marés ou de outros fenómenos relativos ao clima. (Mais usado no plural.)...


amarra | n. f.

Puxar pela amarra (o navio), aproando à maré....


areinho | n. m.

Banco de areia que se cobre e descobre com as marés....


enchente | adj. 2 g. | n. f.

Maré que sobe....


jusante | n. f.

Refluxo da maré....


reponta | n. f.

Começo de repiquete ou de subida da maré....


vaza | n. f.

Movimento da maré que vaza....


carvoeiro | n. m. | adj.

Homem que faz, transporta ou vende carvão....


espraiado | adj. | n. m.

Espaço que a maré deixa a descoberto quando vasa....


espreita-marés | n. m. 2 núm.

Pequena ave ribeirinha, geralmente de asas azuis e ventre laranja....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se divide em sílabas a palavra planície?
Sobre a divisão silábica, por favor consulte a resposta divisão silábica e translineação.

Especificamente sobre a divisão para translineação da palavra planície, e por ser este tipo de divisão silábica abrangido pelos textos legais que regulam a ortografia do português, trata-se de um dos poucos casos em que há diferenças entre as normas europeia e brasileira do português (antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990).

Assim, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-ci-e, segundo o disposto no Acordo Ortográfico de 1945 para a norma europeia do português (cf. base XLVIII, “4.° As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes [...] podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala-||úde, áre-||as, ca-||apeba, co-||ordenar, do-||er, flu-||idez, perdo-||as, vo-||os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai-||ais, cai-||eis, ensai-||os, flu-||iu.”).
Para a norma brasileira, e segundo o do Formulário Ortográfico de 1943, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-cie (cf. grupo XV, “7ª - Não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes - nem as dos tritongos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güeis, ca-iu, cru-éis, en-jei-tar, fo-ga-réu, fu-giu, gló-ria, guai-ar, i-guais, ja-mais, jói-as, ó-dio, quais, sá-bio, sa-guão, sa-guões, su-bor-nou, ta-fuis, vá-rios, etc. ”).

O Acordo Ortográfico de 1990, uma vez em vigor, acaba com esta diferença entre as duas normas, estabalecendo que se podem dividir para translineação as vogais que pertencem a ditongos crescentes neste contexto (cf. Base XX, 4.º, com a mesma redacção do texto de 1945: "As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (...) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu.").


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