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marear

emareado | adj.

Mareado, corrupto por andar no mar muito tempo....


mareal | adj. 2 g.

Relativo a maré ou às marés (ex.: faixa mareal)....


mareio | n. m.

Acto ou efeito de marear....


bordada | n. f.

Acto de marear, bordejando....


morteiro | n. m.

Caixa de metal em que se põe a agulha de marear....


arrumado | adj.

Marcado nas cartas de marear conforme o rumo....


almarear | v. intr.

Ficar enjoado ou estonteado....


almariar | v. intr.

O mesmo que almarear....


desmarear | v. tr. | v. pron.

Tirar as manchas a....


agulha | n. f. | n. m.

Pequena haste metálica que serve para coser, bordar, fazer meia, malha, etc....


rotear | v. tr.

Dirigir (uma embarcação) para seguir determinada rota....


spinnaker | n. m.

Grande vela de proa triangular, leve e côncava, utilizada em veleiros de recreio nas mareações a partir de bolina folgada....


Mostrador da agulha de marear em que estão gravados os 32 raios que dividem a circunferência do horizonte e que representam os trinta e dois ventos. (Chama-se também rosa-dos-ventos.)...


carta | n. f.

Delineação convencional de uma qualquer extensão da superfície da Terra; mapa geográfico (ex.: carta de marear; carta hidrográfica; carta náutica; carta orográfica)....


balão | n. m.

Invólucro, feito de borracha ou de plástico muito fino e com formas e cores variadas, que se enche de ar ou de hélio, sendo usado como brinquedo ou como decoração....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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