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malte

maltado | adj.

Que contém ou foi preparado com malte (ex.: leite maltado, pão maltado)....


bourbon | n. m.

Bebida alcoólica obtida a partir da destilação de milho, malte e cevada....


empapagem | n. f.

No fabrico da cerveja, caldeação do malte em água quente....


maltagem | n. f.

Preparação do malte....


máltase | n. f.

Fermento que transforma a maltose em glicose, e que se encontra no malte, etc....


malte | n. m.

Cevada que se faz germinar e secar e que, moída, serve para a fabricação da cerveja....


maltina | n. f.

Fermento solúvel que se extrai do malte....


maltose | n. f.

Açúcar que se obtém pela sacarificação incompleta do amido por meio de malte....


empastagem | n. f.

Fase da brassagem, no fabrico da cerveja, em que se mistura a água com o malte para a activação das enzimas (ex.: caldeira de empastagem)....


brassagem | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....


brassadura | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....


empapar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Caldear (a farinha do malte no fabrico da cerveja)....


maltar | v. tr.

Converter em malte....


cerveja | n. f.

A que é feita a partir de malte torrado, que lhe dá a cor escura....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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