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malgaxe

ariari | n. m.

Unidade monetária do Madagáscar (código: MGA)....


fossa | n. f.

Mamífero carnívoro da família dos euplerídeos (Cryptoprocta ferox) plantígrado, endémico da ilha de Madagáscar, de cabeça pequena, orelhas redondas, corpo alongado, cauda comprida e pelagem curta, acastanhada....


madagascarense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à ilha de Madagáscar....


malgaxe | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente à ilha de Madagáscar....


saca | n. f.

Gato selvagem de Madagáscar....


maqui | n. m.

Espécie de lémure (Lemur catta) do Sul de Madagáscar, diurno e pouco arborícola, de pelagem cinzenta, com cauda com anéis pretos e brancos....


maque | n. m.

Espécie de lémure (Lemur catta) do Sul de Madagáscar, diurno e pouco arborícola, de pelagem cinzenta, com cauda com anéis pretos e brancos....


asite | n. m.

Designação dada a várias aves da família dos filepitídeos, dos géneros Neodrepanis e Philepitta....


foudia | n. f.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos ploceídeos, do género Foudia....


jiji | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos cisticolídeos, do género Neomixis, endémicas de Madagáscar....


tetraca | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos bernierídeos, em especial do género Xanthomixis....


drongo | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos dicrurídeos do género Dicrurus....


cua | n. m.

Designação dada a várias espécies de aves cuculiformes da família dos cuculídeos, do género Coua....


Ave passeriforme (Motacilla flaviventris) da família dos motacilídeos....


Ave passeriforme (Phedina borbonica) da família dos hirundinídeos....


Ave (Charadrius thoracicus) da família dos caradriídeos....


bufo-malgaxe | n. m.

Ave de rapina (Asio madagascariensis) da família dos estrigídeos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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