PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

malícias

incauto | adj.

Que não tem cautela ou prudência....


travesso | adj.

Que é buliçoso, inquieto, turbulento....


Emprega-se para dar a entender que o que se diz não deve ser tomado a sério, porque leva certa dose de bom humor e malícia....


Aludindo ao escorpião que tem a peçonha na cauda, os romanos aplicavam a locução a carta, discurso, etc., em cujo final o seu autor concentrara toda a malícia....


melícia | n. f.

Morcela doce, feita com miolo de amêndoa moído, mel, açúcar, pão, canela e outras especiarias....


fistor | n. m.

Pessoa que exibe valentias ou qualidades falsas ou exageradas....


ronha | n. f.

Espécie de sarna que ataca alguns animais....


maligno | adj. | n. m.

Cheio de malícia; de péssima natureza....


ingénuo | adj. | n. m.

Sem malícia; sem afectação....


malícia | n. f.

Qualidade de maligno; maldade....


obra | n. f.

Produto de um agente....


treta | n. f. | n. f. pl.

Ardil (empregado na luta) para vencer o contrário....


bonachão | adj. n. m.

Que ou o que é bondoso, sem malícia e paciente....


bonacheirão | adj. n. m.

Que ou o que é bondoso, sem malícia e paciente....


maroto | adj. n. m. | adj.

Que ou o que tem manha, esperteza....


azevieiro | adj. n. m.

Que ou quem tem manha ou malícia....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


Ver todas