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macetarão

Jogo em que se procura fazer passar bolas de madeira ou de plástico, impulsionadas por um maço ou macete, por baixo de pequenos arcos fincados num terreno relvado, num percurso específico....


maceta | n. f.

Instrumento de ferro com que pedreiros e escultores batem no cinzel....


macete | n. m.

Pequeno maço....


cróquete | n. m.

Jogo em que se procura fazer passar bolas de madeira ou de plástico, impulsionadas por um maço ou macete, por baixo de pequenos arcos fincados num terreno relvado, num percurso específico....


croqué | n. m.

Jogo em que se procura fazer passar bolas de madeira ou de plástico, impulsionadas por um maço ou macete, por baixo de pequenos arcos fincados num terreno relvado, num percurso específico....


garnear | v. tr.

Brunir ou alisar (o couro com a maceta)....


macetear | v. tr.

Inutilizar (animal cavalar ou muar), fazendo com que ele fique maceta....


picotar | v. tr.

Cortar com o picador....


macetada | n. f.

Pancada com macete ou maceta....


macetar | v. tr.

Bater com maceta em....


marchetar | v. tr. | v. intr.

Embutir (marchetes) em....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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