PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

mós

galgueiro | adj.

Que corre em declive (ex.: regato galgueiro)....


mo | contr.

Contracção dos pronomes me e o (ex.: preciso dessa colher, podes passar-ma, por favor?)....


molha-parvos | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem fraca intensidade, mas é capaz de encharcar por ser muito persistente (ex.: chuvinha molha-parvos, chuvisco molha-parvos)....


cambal | n. m.

Anteparo nas mós para a farinha não se espalhar....


cambeira | n. f.

A farinha mais fina que, evolando-se da mó, pousa nos objectos circunjacentes....


galeria | n. f.

Corredor ou compartimento sobre o comprido, geralmente com janelas ou cobertura envidraçada....


galga | n. f.

Fêmea do galgo....


moleta | n. f.

Utensílio de mármore em que se pisam e moem tintas....


moega | n. f.

Peça de moinho, em forma de pirâmide invertida, onde se coloca o grão para ser moído....


moenda | n. f.

Peça que mói; mó....


zanga | n. f.

Aversão; antipatia....


canoira | n. f.

Vaso de madeira do moinho, geralmente em forma de pirâmide invertida, de onde o grão vai caindo, por vibração, para a mó....


mimosa | n. f.

Bebida feita com uma mistura de champanhe e sumo de fruta, geralmente de laranja....


andóbia | n. f.

Pedra em que gira a mó em certos engenhos....


bolete | n. m.

Haste de ferro que, fixa na extremidade superior do rodízio da azenha, atravessa o pé da mó....


borneira | n. f.

Pedra preta para mós....


cocho | n. m.

Tabuleiro para conduzir cal amassada....


dorneira | n. f.

Vaso de madeira do moinho, geralmente em forma de pirâmide invertida, de onde o grão vai caindo, por vibração, para a mó....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).

Ver todas