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lucros

confiante | adj. 2 g.

Que confia (ex.: estava confiante de que a empresa iria ter lucro)....


lucrativo | adj.

Que dá lucros financeiros....


Feito com intenção de auferir grandes lucros (ex.: investimentos especulatórios)....


câmbio | n. m.

Permutação, escambo....


compêndio | n. m.

Compilação em que se encontra resumido o mais indispensável de um estudo....


ganho | adj. | n. m.

Que se ganhou....


lambugem | n. f.

Iguaria muito apetitosa....


miúdas | n. f. pl.

Lucros que vêm pouco a pouco....


pacotilha | n. f.

Porção de mercadorias para vender que os passageiros e os tripulantes podem embarcar sem pagar transporte....


pepineira | n. f.

Canteiro preparado para conservar e reproduzir plantas....


rendor | n. m.

Rendimento; proveito; lucro....


gadelha | n. f. | n. m.

Cabelo comprido e desgrenhado....


gadelho | n. m.

Cabelo comprido e desgrenhado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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