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lucrativo

lucrativo | adj.

Que dá lucros financeiros....


pixulé | n. m.

Dinheiro que se oferece a alguém em troca de favor ou negócio lucrativo, geralmente ilícito (ex.: empresário declarou ter dado vários pixulés)....


filão | n. m.

Veio, fieira ininterrompida da mesma matéria, contida entre camadas de matéria diferente....


gasosa | n. f.

Recompensa, geralmente ilegal, entregue a quem proporciona ou facilita um negócio lucrativo....


jabá | n. m.

Dinheiro ou bem que se oferece a alguém em troca de favor ou negócio lucrativo, geralmente ilícito....


mamola | n. f.

Emprego lucrativo sem grande esforço....


propina | n. f.

Dinheiro ou bem que se oferece a alguém em troca de favor ou negócio lucrativo, geralmente ilícito (ex.: denunciado esquema da propina)....


cala-boca | n. m.

Dinheiro que se oferece a alguém em troca de favor ou negócio lucrativo, geralmente ilícito....


luva | n. f. | n. f. pl.

Recompensa, geralmente ilegal, ao que proporciona ou facilita um negócio lucrativo....


mama | n. f.

Emprego lucrativo e sem grande esforço....


refresco | n. m.

Recompensa, geralmente ilegal, a quem proporciona ou facilita um negócio lucrativo....


gasoseiro | adj. n. m.

Que ou aquele que recebe recompensa, geralmente ilegal, na troca de favor ou de negócio lucrativo (ex.: máfia gasoseira; esses tipos são uns gasoseiros)....


grela | n. f.

Negócio lucrativo....


habitação | n. f.

Casa ou conjunto de casas destinadas a pessoas de poucos recursos económicos, construídas com fins sociais e não lucrativos....


rendoso | adj.

Que rende, que dá bons lucros, que é lucrativo....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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