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lentidão

tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


Que apresenta bradicinesia ou lentidão anormal dos movimentos voluntários (ex.: comportamento motor bradicinético; paciente pouco colaborante e bradicinético)....


bradifasia | n. f.

Lentidão patológica na pronúncia das palavras....


mansidão | n. f.

Lentidão, vagar (no actuar)....


pressa | n. f.

Necessidade ou desejo de acabar ou de chegar pronto....


vagareza | n. f.

Falta de pressa; vagar, lentidão....


greve | n. f.

Realização de um serviço com meticulosidade e lentidão excessivas, causando deliberadamente atraso ou redução no rendimento do trabalho, como forma de protesto ou de reivindicação....


lenteza | n. f.

O mesmo que lentidão....


lentidão | n. f.

Qualidade de lento; vagar, demora....


pausa | n. f.

Tardança, lentidão, vagar....


segnícia | n. f.

Falta de vigor físico ou moral....


bradicinesia | n. f.

Lentidão anormal dos movimentos voluntários....


bradifrenia | n. f.

Lentidão nos processos psíquicos e intelectuais; lentidão na actividade mental....


bradipsiquia | n. f.

Lentidão nos processos psíquicos e intelectuais; lentidão na actividade mental....


tardo | adj.

Que se move ou age devagar; que leva muito tempo....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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