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joias

escrínio | n. m.

Cofre ou caixa de jóias....


cúneo | n. m.

Cofre ou acixa de jóias....


contrastaria | n. f.

Oficina, estabelecimento ou profissão de quem avalia metais preciosos e jóias....


contraste | n. m.

Avaliador do toque ou do quilate dos metais preciosos e do valor das jóias ou pedras preciosas....


falsário | adj. n. m.

Falsificador (de assinaturas, documentos, moeda, jóias ou outros objectos de valor)....


ensaiador | adj. n. m.

Pessoa que avalia o toque ou o quilate dos metais preciosos e do valor das jóias ou pedras preciosas....


enjoiar | v. tr. e pron.

Adornar(-se) com jóias....


trancafiar | v. tr. | v. tr. e pron.

Manter(-se) fechado e inacessível em determinado local (ex.: é melhor trancafiar as jóias no cofre do hotel; trancafiou-se no sótão)....


porta-jóias | n. m. 2 núm.

Pequeno armário ou cofre para guardar jóias....


guarda-jóias | n. m. 2 núm.

Pequeno armário ou cofre para guardar jóias....


entesourar | v. tr.

Acumular riquezas, jóias ou outros bens ou valores....


tesaurizar | v. tr.

Acumular riquezas, jóias ou outros bens ou valores....


joalheiro | n. m.

O que trabalha em jóias....


marca | n. f.

Sinal aplicado na avaliação de metais preciosos e jóias....


donário | n. m.

Lugar para guardar presentes ou jóias....


enxoval | n. m.

Conjunto de roupas e jóias com que uma noiva toma estado....


dactilioteca | n. f.

Colecção de antigas jóias e pedras preciosas....


contrastar | v. tr. | v. intr.

Reconhecer a qualidade do ouro e jóias....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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