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joeirou

urupema | n. f.

Espécie de joeira de palha de cana, para peneirar farinha de mandioca....


rabeira | n. f. | n. f. pl.

Rasto; peugada....


outo | n. m.

Acto ou efeito de outar....


jeira | n. f.

Terreno que uma junta de bois pode lavrar num dia....


joeira | n. f.

Acto de joeirar....


abanar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Agitar o ar com abano ou leque....


aripar | v. tr.

Joeirar a areia em que as ostras apodreceram para dela extrair o aljôfar....


cirandar | v. tr. | v. intr.

Limpar na ciranda....


crivar | v. tr. | v. tr. e pron.

Passar por crivo....


joeirar | v. tr.

Passar pela joeira (ex.: joeirar o trigo)....


outar | v. tr.

Passar pela joeira (ex.: outar o trigo)....


sessar | v. tr.

Passar por uma espécie de peneira de palha, a urupema....


crivo | n. m.

Utensílio circular com fundo reticulado de arame, para separar ou limpar grãos e sementes (ex.: crivo de milho)....


joeira | n. f.

Utensílio com fundo de rede de arame para separar o trigo do joio e de outras sementes que estejam misturadas....


peneira | n. f. | n. 2 g. | n. f. pl.

Utensílio circular com fundo de seda, crina ou palhinha entrançada para joeirar farinha ou outras substâncias....


tamisar | v. tr.

Passar por peneira de seda; passar pelo tamis....


limpadura | n. f. | n. f. pl.

Acto ou efeito de limpar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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