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inutilizámos

Diz-se do progresso que vai sucessivamente aplicando novos processos que substituem e inutilizam os inventos anteriores....


perdido | adj. | n. m.

Que se perdeu....


filerete | n. m. | n. m. pl.

Espécie de junteira....


contra-selo | n. m.

Pequeno selo que se põe em cima ou perto de outro....


Acto ou efeito de inutilizar ou de se inutilizar....


marcofilia | n. f.

Interesse por, estudo ou coleccionamento de carimbos pré ou pós-filatélicos ou marcas postais que têm como fim a obliteração e inutilização dos selos, que é um dos ramos da filatelia....


arriar | v. tr. | v. intr.

Fazer descer (ex.: arriar a bandeira)....


baldar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Frustrar, inutilizar....


cancelar | v. tr.

Inutilizar com traços ou nota à margem (uma escrita, registo, etc.)....


contraminar | v. tr.

Inutilizar por meio de contramina....


derrear | v. tr. | v. pron.

Fazer (com grandes pesos ou pancadas) com que não se possam endireitar as costas....


desasar | v. tr.

Cortar ou inutilizar as asas a....


despontar | v. tr. | v. intr. | n. m.

Quebrar (ou inutilizar de qualquer modo) a ponta de....


ensolvar | v. tr.

Pôr a peça em estado de não poder dar fogo (inutilizando-lhe o explosivo ou o projéctil)....


esguiar | v. tr.

Ferir (uma ave) na ponta da asa (inutilizando-lha)....


espanar | v. tr.

Desgastar (uma rosca) até ao ponto da sua inutilização....


falsar | v. tr. | v. intr.

Falsificar, falsear (em peso e medida)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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