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intui

intuitivo | adj.

Relativo a intuição (ex.: capacidade intuitiva)....


intuível | adj. 2 g.

Que se pode intuir (ex.: o que aconteceu era intuível há muito tempo)....


palpite | n. m.

Conhecimento intuitivo....


Teoria, segundo a qual o mundo exterior se percebe imediatamente, tal como é, por uma como intuição....


sentimento | n. m. | n. m. pl.

Faculdade de compreender; intuição; percepção....


númeno | n. m.

Objecto de intuição intelectual desprovido de todo o atributo fenomenal....


sensível | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que só pode ser compreendido pelos sentidos e não pela inteligência, pela razão (ex.: intuição sensível ou empírica; o Sol pertence ao domínio do sensível)....


sentido | adj. | n. m. | interj. | n. m. pl.

Intuição....


pulsar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Ter uma percepção ou intuição, geralmente a partir de indícios....


passarinha | n. f.

Ter vontade ou uma intuição em relação a alguma coisa....


pancada | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Ideia ou conhecimento intuitivo....


coraçonada | n. f.

Percepção ou conhecimento que vem do coração como centro da sensibilidade e dos afectos....


intuir | v. tr.

Deduzir ou concluir por intuição....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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