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intrujão

presilha | n. f.

Ter lábia, ser intrujão....


mequetrefe | n. 2 g.

Pessoa reles, sem carácter....


moina | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Intrujão, pedinte....


charlatão | adj. n. m.

Que ou quem é inculcador de drogas, elixires e segredos de muito préstimo....


galdério | adj. n. m.

Intrujão, trampolineiro....


aldrabão | adj. n. m.

Que ou quem diz ou faz coisas com intuito de enganar....


embusteiro | adj. n. m.

Que ou aquele que usa de embuste....


parlapatão | adj. n. m.

Que ou quem engana os outros com as suas conversas intrujonas e mentiras....


trafulha | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que ou pessoa que diz ou faz trafulhices....


vigarista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que denota vigarice....


intruja | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que engana, que recorre a intrujices (ex.: não seja tão intruja; aquele sujeito é mesmo um intruja)....


intrujão | adj. n. m.

Que ou aquele que engana, intruja....


logrador | adj. n. m.

Intrujão; trapaceiro....


cavalheiro | n. m. | adj.

Homem bem-educado, que mostra bons sentimentos ou nobreza de carácter....


lavaceiro | adj. n. m.

Que ou aquele que age com intenção de enganar outrem....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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