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interceptar

rastrilho | n. m.

Grade de ferro armada de grossas puas que interceptava o passo entre a ponte levadiça e a porta da fortaleza....


lúnula | n. f.

Objecto ou figura com a forma de meia-lua....


detido | adj. | adj. n. m.

Demorado....


obturador | adj. | n. m.

Dispositivo que fecha o tubo da objectiva, para interceptar a entrada dos raios luminosos na câmara escura....


penumbra | n. f.

Ponto de transição da luz para a sombra....


atrancar | v. tr.

Interceptar o caminho ou o curso (com trancos)....


cortar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Interceptar....


eclipsar | v. tr. | v. pron.

Interceptar a luz de (um astro)....


velar | v. tr. | v. pron.

Não deixar ver, interceptar....


interceptável | adj. 2 g.

Que se pode interceptar (ex.: comunicações interceptáveis; cruzamento interceptável)....


intersectar | v. tr. e pron.

Fazer ou sofrer intersecção....


antidrone | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a interceptar drones em voo ou a dificultar o seu funcionamento (ex.: sistemas antidrone para aeroportos)....


obturar | v. tr.

Obstruir, interceptar, impedir....


interceptar | v. tr.

Deter ou interromper no seu curso....


visível | adj. 2 g.

Que pode ser visto....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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