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instaras

rogado | adj.

A quem se dirigem rogos ou pedidos; a que se rogou....


instado | adj.

A quem se pede com insistência....


kaon | n. m.

Cada uma das quatro partículas subatómicas que correspondem a quatro mesões instáveis....


instantâneo | adj. | n. m.

Que se produz ou se faz num instante....


apertado | adj. | n. m.

Que não tem largura suficiente....


instante | adj. 2 g. | n. m.

Que está prestes a acontecer....


apertar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar mais estreito....


convidar | v. tr. | v. pron.

Fazer ou mandar convite a....


espremer | v. tr. | v. pron.

Extrair (por compressão) o suco ou o líquido de um fruto ou de qualquer substância....


exorar | v. tr.

Pedir com insistência ou com humildade....


insistir | v. tr. e intr.

Repetir ou manter uma afirmação, uma acção ou um comportamento, sem desistir ou aceitar recusa (ex.: ele insiste em fazer a mesma coisa; insisto que este procedimento tem de ser revisto; não vou insistir mais com ele; por favor, aceite, nós insistimos)....


obsecrar | v. tr.

Pedir com humildade ou insistência ou em nome do que mais se venera (ex.: Piedade! - obsecrava a donzela aos verdugos)....


obtestar | v. tr.

Tomar por testemunha; invocar o testemunho de....


urgir | v. intr. | v. tr.

Ser necessário sem demora, não permitir delonga (ex.: urgia uma reacção rápida)....


impender | v. intr. | v. tr.

Estar impendente ou iminente; estar prestes a cair ou a acontecer....


Segundo o costume geral (ex.: vestia-se instar omnium)....


instar | n. m.

Cada uma das fases do desenvolvimento dos insectos e outros artrópodes, geralmente entre duas mudas....


ínstar | n. m.

Cada uma das fases do desenvolvimento dos insectos e outros artrópodes, geralmente entre duas mudas (ex.: ínstar ninfal; ínstares larvais iniciais; larvas do último ínstar)....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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