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inactivação

lazeira | n. f.

Desgraça, calamidade....


calaça | n. f. | n. 2 g.

Propensão para não trabalhar ou para ficar inactivo....


passivo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que sofre ou recebe acção, impressão, etc. (ex.: fumadores passivos)....


neutro | adj. | adj. n. m.

Que não toma partido por uma das partes....


sedentário | adj. n. m.

Que ou quem está quase sempre sentado....


Que se desactivou ou tornou inactivo....


Que se desabilitou ou que perdeu a habilitação....


ocioso | adj. | adj. n. m.

Que está em ócio; que não trabalha....


desabilitar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar inábil....


inactivar | v. tr. e pron.

Fazer ficar ou ficar inactivo....


passivar | v. tr. | v. tr. e pron.

Dar significação ou forma passiva a (um verbo)....


repousar | v. tr.

Ficar inactivo depois de realizar um esforço ou trabalho; descansar....


desactivar | v. tr. | v. tr. e pron.

Suprimir a actividade ou tornar inativo (ex.: desactivar um explosivo)....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.

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