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inúmeras

inúmero | adj. | quant. exist. pl.

Indica quantidade considerável (ex.: esta proposta tem inúmeras vantagens, que passo a apresentar)....


Substância derivada de um ácido específico, isolada primitivamente na próstata, mas presente em inúmeros tecidos. (As prostaglandinas têm grande influência na maior parte dos processos de reprodução.)...


atrocidade | n. f.

Acção atroz, que revela grande perversidade (ex.: nada justifica tamanha atrocidade; foram inúmeras as atrocidades cometidas pelo regime nazi)....


inumeroso | adj.

Que não se pode contar por ser muito numeroso....


metamorfosear | v. tr. e pron. | v. pron.

Alterar ou alterar-se a forma, a aparência ou a natureza (ex.: aquela tragédia metamorfoseou todos os rostos; o artista metamorfoseia-se; a divindade metamorfoseava-se em inúmeras formas)....


inumerável | adj. 2 g.

Que não se pode contar por ser muito numeroso....


trocentos | adj. pl.

Que é em número muito elevado, mas indeterminado (ex.: escreveu trocentas páginas de uma prosa chata; o governo tem trocentos assessores)....


milhentos | adj. pl.

Que é em número muito elevado, mas indeterminado (ex.: isto serve para milhentas coisas; surgiram milhentos problemas)....


khmer | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Organização comunista cambojana, responsável por inúmeras perseguições e mortes, ou membro dessa organização....


viela | n. f.

Rua estreita (ex.: perderam-se do grupo numa das inúmeras vielas da cidade)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se esta sentença está correta: Há um tempo atrás.
Se a dúvida se relacionar com o uso de atrás com o verbo haver a indicar tempo decorrido, poderá consultar a resposta há alguns anos atrás. Se se tratar de uma hesitação entre a forma do verbo haver e outras palavras com som idêntico ou semelhante (ex.: à, a), poderá consultar as respostas há muito tempo/a muito tempo ou à ou há?.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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