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imensa

baita | adj. 2 g.

Que é muito grande (ex.: uma baita mesa; um baita espelho; que baita confusão!)....


imenso | adj. | adv.

Tão grande que não pode ser medido ou contado....


informe | adj. 2 g.

Sem forma determinada....


magnífico | adj.

Que causa imensa admiração pelas suas qualidades ou atributos....


danado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem foi condenado ao inferno (ex.: almas danadas; as penas dos danados)....


extraordinário | adj. | n. m.

Não conforme ao ordinário ou ao costume....


enorme | adj. 2 g.

Muito grande ou excessivamente grande; que tem tamanho superior ao normal ou ao esperado (ex.: a casa tem um enorme corredor; os sapatos não servem, são enormes)....


ciclópico | adj.

De ciclope ou a ele relativo (ex.: olho ciclópico)....


gigante | n. m. | adj. 2 g.

Pessoa de estatura muitíssimo alta....


velho | adj. | n. m. | n. m. pl.

Avançado em idade....


ametrope | adj. 2 g. | n. 2 g.

Diz-se do olho cujo foco dióptrico não está em plano que consinta a visão distinta....


espantoso | adj.

Que causa espanto; inaudito, incrível; extraordinário; maravilhoso; imenso, enorme; medonho....


ilimitável | adj. 2 g.

Que não pode ser limitado....


abismal | adj. 2 g.

Relativo a abismo....


abissal | adj. 2 g.

Relativo ao abismo....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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