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gálico

Diz-se de um ácido obtido pela destilação seca do ácido gálico....


gálico | adj. | n. m.

Relativo à Gália....


galicista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem usa frequentemente galicismos....


galicado | adj. n. m.

Que ou quem foi contagiado com gálico ou sífilis....


galicismo | n. m.

Palavra ou expressão imitada ou tomada da língua francesa para outra língua....


galicar | v. tr.

Contagiar de gálico ou sífilis ou outra doença venérea....


galato | n. m.

Sal do ácido gálico....


galiciparla | n. 2 g.

Pessoa que emprega muitos galicismos quando fala....


galicígrafo | n. m.

Pessoa que emprega muitos galicismos quando escreve....


noz-de-galha | n. f.

Excrescência do carvalho causada pela acção de certos insectos, da qual se extrai ácido gálico....


bugalho | n. m.

Excrescência do carvalho causada pela acção de certos insectos, da qual se extrai ácido gálico....



Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).


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