PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

grossura

dedo | n. m.

Medida equivalente à grossura de um dedo....


delgadeza | n. f.

Qualidade de delgado; pouca grossura....


delgado | adj. | n. m.

Que tem pouca grossura....


encorpadura | n. f.

Corpulência; grossura, espessura; consistência....


volume | n. m.

Extensão, grossura de um objecto....


bordalete | n. m.

Grossura carnosa e circular no bordo superior do casco dos equídeos....


bordelete | n. m.

Grossura carnosa e circular no bordo superior do casco dos equídeos....


cutidura | n. f.

Grossura carnosa e circular no bordo superior do casco dos equídeos....


enormidade | n. f.

Desproporção de grandeza; de grossura....


profundidade | n. f.

Uma das três dimensões dos corpos: Diz-se a «profundidade» de um poço, a «altura» de uma torre ou de um volume, e a «grossura» ou «espessura» de uma tábua....


alevadouro | n. m.

Pau que serve para levantar e baixar a pedra do moinho a fim de regular a grossura da moenda....


gravura | n. f.

Toda a obra de escultura de pouca grossura....


tamanho | adj. | n. m.

Grandeza, corpo, volume, dimensões; grossura, espessura; altura....


ajuntoura | n. f.

Pedra que atravessa toda a grossura da parede....


bruaca | n. f.

Rodela larga, de grossura variável, feita de massa de farinha, açúcar, leite, margarina e ovos, cozinhada numa frigideira ou chapa quente; espécie de panqueca doce (ex.: bruaca nordestina)....


grossura | n. f.

Qualidade de grosso....


ventre | n. m.

Diâmetro ou grossura da coluna no ponto onde termina o primeiro terço, a partir da base....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas