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grampáreis

gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


gastalho | n. m.

Espécie de grampo para trabalhos de marcenaria e tanoaria....


carampão | n. m.

Peça que faz deslizar o prelo sobre as correntes....


grampa | n. f.

Instrumento para apertar, por meio de roscas ou parafusos....


grampo | n. m.

Peça de metal que segura e liga duas pedras numa construção....


biliro | n. m.

Artefacto usado para prender o cabelo....


agrafador | n. m. | adj.

Aparelho usado para agrafar ou prender com grampo metálico conjuntos de folhas soltas de papel ou cadernos. (Equivalente no português do Brasil: grampeador.)...


agrafo | n. m.

Gancho metálico, com as pontas dobradas em ângulo recto, aplicado com um agrafador e usado geralmente para fixar folhas de papel umas às outras. (Equivalente no português do Brasil: grampo.)...


agrafadora | n. f.

Aparelho usado para agrafar ou prender com grampo metálico conjuntos de folhas soltas de papel ou cadernos. (Equivalente no português do Brasil: grampeadora.)...


grampeadora | n. m.

Utensílio para prender com grampo conjuntos de folhas soltas de papel ou cadernos. (Equivalente no português de Portugal: agrafadora.)...


prato | n. m. | adj.

Peça, geralmente de louça, em que se come ou em que se serve a comida (ex.: prato de sopa; prato de sobremesa)....


sargento | n. m.

Espécie de grampo usado por carpinteiros....


agrafar | v. tr.

Prender com grampo metálico, com as pontas dobradas em ângulo recto. (Equivalente no português do Brasil: grampear.)...


grampar | v. tr.

Prender com grampo....


grampear | v. tr.

Prender com grampos....


gato | n. m. | adj. n. m.

Mamífero (Felis catus) digitígrado, da ordem dos carnívoros, tipo da família dos felídeos, de que há várias espécies, uma das quais é o gato doméstico....




Dúvidas linguísticas



O antônimo de infiltrar não seria exfiltrar? Exfiltrar existe?
Os prefixos ex- e in- não possuem necessariamente sentidos opostos: o antónimo de extenso não é intenso, por exemplo.

Quanto ao vocábulo exfiltrar, este não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. O termo surge, no entanto, em algumas páginas de Internet, talvez influência do inglês exfiltrate da gíria militar, de uso recente, porque também ainda não surge em muitos dicionários de língua inglesa. De acordo com um dicionário on-line, o Infoplease Dictionary, o verbo exfiltrate (= exfiltrar) significa em inglês "escapar de uma área sob controlo inimigo".




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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