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globitos

conglobado | adj.

Diz-se das folhas que, apertadas umas com as outras, formam globo....


Diz-se de um novo processo pedagógico em que os conhecimentos relativos a cada coisa se tomam em globo e não parcelados....


Diz-se dos fenómenos geológicos que compreendem os movimentos que modificam a superfície do Globo e os convulsivos ou terramotos....


macróscio | adj.

Diz-se dos habitantes do Globo que, recebendo muito obliquamente os raios do Sol, projectam, ao meio-dia, grande sombra....


orbícola | adj. 2 g.

Que viaja por toda a parte....


globiforme | adj. 2 g.

Que tem forma de globo....


globóide | adj. 2 g.

Que tem forma ou aspeto de globo....


conjuntiva | n. f.

Membrana mucosa que forra o globo do olho e o une às pálpebras....


distiquíase | n. f.

Defeito das pestanas cuja ponta fere o globo do olho....


exoftalmia | n. f.

Saliência exagerada do globo ocular....


facoscopia | n. f.

Exploração subjectiva ou pessoal dos meios do globo ocular....


osga | n. f.

Género de répteis sáurios que vivem nas regiões quentes do Globo e habitam esconderijos sombrios....


Geografia do Globo terrestre nas épocas mais remotas....


simbléfaro | n. m.

Reunião, mais ou menos completa, da pálpebra com o globo ocular....


enoftalmia | n. f.

Afundamento do globo ocular na órbita....


cataclismo | n. m.

Revolução geológica que, alterando a superfície do globo, é causa de grandes desastres....


Estudo da distribuição do calor no globo terrestre que tem por fim o reconhecimento das variações do fluxo térmico terrestre, das suas causas e dos seus efeitos, actualmente e nos tempos geológicos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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