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globalizariam

Que se globalizou ou sofreu globalização....


globalizante | adj. 2 g.

Que globaliza ou insere na globalização....


Tirar o território a alguém ou o carácter territorial a algo (ex.: a construção da barragem desterritorializou a população; a mobilidade e a globalização desterritorializaram muitas fronteiras)....


globalizar | v. tr., intr. e pron.

Reunir num todo ou apresentar elementos dispersos de uma maneira global....


mundializar | v. tr.

Dar a qualquer coisa carácter mundial, uma extensão que interesse o mundo todo....


globulizar | v. tr. e pron.

Dotar de ou criar glóbulos....


globalizador | adj. n. m.

Que ou o que torna global, mundial, universal....


Acto ou efeito de globalizar ou globalizar-se....


antiglobalização | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Movimento ideológico e social que rejeita o sistema económico global, alegando o benefício de grandes empresas e instituições internacionais, com prejuízo dos trabalhadores e das economias mais pobres (ex.: sentimentos que levaram ao aumento da antiglobalização e da crítica ao capitalismo)....


desglobalizar | v. tr., intr. e pron.

Tornar ou ficar mais independente da economia global....


Acto ou efeito globulizar, de criar glóbulos (ex.: globulização da cementite; tratamento de globulização)....


Modelo económico que propõe uma alternativa ao sistema globalizado, mais centrada na produção para as economias locais....


cosmopolizar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar cosmopolita....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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