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corno

A forma cornopode ser[adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
corno1corno1
|ô| |ô|
( cor·no

cor·no

)


nome masculino

1. Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça. = CHAVELHO, CHIFRE, HASTE

2. [Anatomia] [Anatomia] Bico ou saliência de alguns ossos ou estruturas anatómicas.

3. Cada uma das pontas do crescente da Lua.

4. Buzina.

5. [Informal] [Informal] Antena, tentáculo.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

6. [Calão] [Tabuísmo] Que ou homem que sofreu traição amorosa ou conjugal. = CHIFRUDO, CORNUDO

cornos


nome masculino plural

7. [Informal] [Informal] Cara (ex.: enfiar um murro nos cornos).

8. [Informal] [Informal] Cabeça (ex.: bater com os cornos numa porta; meter uma ideia nos cornos). = CORNADURA


corno da abundância

Cornucópia.

corno de Amalteia

Cornucópia.

corno de Ámon

Amonita.

corno de carneiro

[Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura]  Voluta do capitel jónico.

passado dos cornos

[Portugal, Calão] [Portugal, Tabuísmo] Doido, maluco. = PASSADO, PASSADO DA CABEÇA, PASSADO DA MARMITA

passar-se dos cornos.

[Portugal, Calão] [Portugal, Tabuísmo] Perder a calma ou o juízo; ficar transtornado ou doido. = PASSAR-SE DA CABEÇA, PASSAR-SE DA MARMITA, PIRAR

etimologiaOrigem etimológica:latim cornus, -us ou cornu, -us, chifre.

vistoPlural: cornos |ó|.
iconPlural: cornos |ó|.
corno2corno2
|cô| |cô|
( cor·no

cor·no

)


nome masculino

[Botânica] [Botânica] Género típico das plantas cornáceas.

etimologiaOrigem etimológica:latim cornus, -i ou cornum, -i, pilriteiro, dardo.

vistoPlural: cornos |ó|.
iconPlural: cornos |ó|.
iconeConfrontar: cormo.
cornocorno

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).