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gaseificação

frisante | adj. 2 g.

Que frisa; que vem a propósito....


espumante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Que lança ou forma espuma....


carbonificar | v. tr. e pron. | v. tr.

Reduzir ou reduzir-se a carvão....


gaseificar | v. tr.

Misturar gás carbónico em....


gasificar | v. tr.

Misturar gás carbónico....


Que se gaseificou ou que tem gás carbónico misturado (ex.: bebida gaseificada)....


gasificado | adj.

Que se gaseificou ou que tem gás carbónico misturado (ex.: água gasificada)....


regaseificar | v. tr.

Fazer voltar a um estado gasoso; transformar novamente em gás (ex.: regaseificar gás natural liquefeito)....


afrómetro | n. m.

Instrumento para medir a pressão de gases em recipientes de bebidas gasosas e gaseificadas (ex.: afrómetro digital)....


coca | n. f.

Bebida refrigerante, doce, gaseificada e de cor acastanhada....


cola | n. f.

Designação comum a várias plantas do género Cola, da família das esterculiáceas....


água | n. f. | n. f. pl.

Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos....


biometanol | n. m.

Metanol produzido a partir da gaseificação ou da pirólise de resíduos orgânicos, que apresenta elevado teor de octanas e que pode ser usado como biocombustível....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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