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galgante

agalgado | adj.

Parecido com o galgo....


esgalgado | adj.

Que tem feitio esguio de galgo....


galgueiro | adj.

Que corre em declive (ex.: regato galgueiro)....


galga | n. f.

Fêmea do galgo....


galgação | n. f.

Acto de alisar a madeira, à plaina ou à garlopa....


galgadeira | n. f.

Instrumento de carpintaria para traçar riscos paralelos à aresta das tábuas, nos lados das mesmas....


galgo | n. m.

Cão pernalto e esguio, muito empregado em caça de lebres devido à sua rapidez e agilidade....


galgueira | n. f.

Cova aberta para depósito de águas ou para plantar árvores, bacelo, etc....


riba | n. f. | adv.

Margem elevada de rio....


roleta | n. f.

Jogo de azar em que se pretende acertar no número e cor onde vai parar uma bola branca lançada no sentido contrário ao de uma roda dividida geralmente em 37 sectores numerados de 0 a 36, e coloridos alternadamente em vermelho e preto (e verde para 0)....


blague | n. f.

Peta, patranha....


méscia | n. f.

Peça que empurra a azeitona para o caminho da galga do lagar....


balela | n. f.

Afirmação ou notícia falsa....


pouso | n. m. | n. m. pl.

Lugar onde se pousa....


galguenho | adj. n. m.

Diz-se de ou variedade de podengo de caça, vulgar no Alentejo e na Beira Baixa....


galgueiro | adj. n. m.

Que ou quem faz criação de galgos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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