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funeral

fúnebre | adj. 2 g.

Relativo à morte ou ao funeral....


funeral | adj. 2 g. | n. m.

Em sinal de luto (ex.: a bandeira em funeral deve estar a meia haste; as armas em funeral estão viradas para baixo)....


saimento | n. m.

Acção ou efeito de sair....


mortalha | n. f. | n. f. pl.

Exéquias, funeral....


mortuório | n. m.

Funeral; exéquias; nojo; luto....


enterro | n. m.

Funeral; préstito fúnebre; saimento....


lutuoso | adj.

Relativo a luto ou a funeral (ex.: empresa lutuosa)....


destemperar | v. tr. | v. intr. e pron.

Alargar as cordas (do tambor), para tocar em funeral....


defunteiro | n. m. | adj.

Que é próprio de funeral ou de saimento....


bustuário | n. m.

Gladiador que combatia junto da pira de um defunto....


velório | n. m.

Período durante o qual um grupo de pessoas se reúne junto a um defunto, antes do funeral ou da cerimónia fúnebre....


velar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Reunir-se ou estar durante algum tempo junto a um defunto, antes do funeral ou da cerimónia fúnebre....


funerária | n. f.

Empresa encarregada de tratar dos assuntos relacionados com funerais e cerimónias fúnebres....


funerário | adj.

Relativo a funeral ou a cerimónia fúnebre (ex.: carro funerário; coroa funerária; cortejo funerário; serviço funerário)....


Compartimento destinado à exposição de cadáver até à hora do funeral....



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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