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fruições

fruitivo | adj.

Que frui ou goza; digno de se fruir; agradável....


rossio | n. m.

Terreno largo, fruído em comum pelo povo....


usufruto | n. m.

Acto ou efeito de usufruir....


fruição | n. f.

Acto ou efeito de fruir....


posse | n. f. | n. f. pl.

Retenção ou fruição de uma coisa ou de um direito....


fruidor | adj. n. m.

Que ou quem frui de algo (ex.: actividade fruidora; experiência do fruidor)....


utilizador | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem utiliza ou frui de algo pelo direito de uso....


gozo | n. m.

Acto de gozar....


antefruir | v. tr.

Fruir ou gozar antecipadamente....


antegozar | v. tr.

Gozar ou fruir antecipadamente....


fruir | v. tr. e intr.

Estar no gozo ou na posse de....


gozar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Tirar gozo ou prazer de (ex.: gostamos de gozar a vida; gozar a calma e o silêncio)....


pregustar | v. intr.

Tomar o gosto de (ex.: pregustar uma comida)....


receber | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Tomar o que é oferecido, dado ou mandado (ex.: receber um prémio; recebeu uma herança da tia; receber uma carta)....


usufruir | v. tr.

Ter a posse e o gozo de alguma coisa que se não pode alienar ou destruir (ex.: usufruir de um bem imóvel)....


usuário | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que serve para usar....


lograr | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Estar na posse de....



Dúvidas linguísticas



1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).




O grau superlativo absoluto sintético de sábio é sapientíssimo? É que também existe o adjectivo sapiente, daí a minha dúvida...
O adjectivo sapientíssimo é superlativo absoluto sintético irregular de sábio e superlativo absoluto regular de sapiente. Este fenómeno acontece também noutros casos, como por exemplo em amaríssimo, superlativo de amargo e de amaro; beneficentíssimo, superlativo de benéfico e de beneficente; credibilíssimo, superlativo de crível e de credível; grandiloquentíssimo, superlativo de grandíloquo e de grandiloquente; magnificentíssimo, superlativo de magnífico e de magnificente; malevolentíssimo, superlativo de malévolo e de malevolente ou meritíssimo, superlativo de merecedor e de meritório.

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