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fricções

abrasão | n. f.

Desgaste por atrito ou fricção....


galvanismo | n. m.

Electricidade produzida por contacto de corpos heterogéneos, ou por acção química, sem percussão, nem fricção....


rubefacção | n. f.

Vermelhidão produzida na pele por fricção ou remédios irritantes....


ardido | adj. | n. m.

Que foi consumido pelo fogo; que ardeu (ex.: a área ardida deste ano é superior à do ano passado)....


histotripsia | n. f.

Esmagamento cirúrgico dos tecidos....


iatralipta | n. 2 g.

Pessoa que tratava por meio de fricções e unturas....


opodeldoque | n. m.

Preparado farmacêutico para fricções, usado para aliviar dores....


electróforo | n. m.

Disco de resina em que se desenvolve electricidade por meio de fricção....


fomentação | n. f.

Leve fricção para estender um líquido, uma pomada, etc., sobre uma parte doente....


gripagem | n. f.

Efeito produzido pela fricção de duas superfícies metálicas em contacto, e que, por falta de uma lubrificação suficiente, aderem uma à outra....


meteoro | n. m.

Fenómeno atmosférico, em geral (ex.: uma chuva, uma aurora boreal, um arco-íris ou um relâmpago são meteoros)....


fricção | n. f.

Atrito de dois corpos que se esfregam....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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