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frade

barbóneo | adj. n. m.

Que ou quem é membro da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, ordem religiosa franciscana reformada....


fradeiro | adj.

Afeiçoado a frades....


fradesco | adj.

Relativo a ou próprio de frade....


arrábido | n. m.

Frade do convento da Arrábida....


masmarro | n. m.

Frade que não tem escrúpulos....


pelagianismo | n. m.

Doutrina do frade britânico Pelágio (século IV), que atribuía, na questão da graça, uma parte excessiva à liberdade humana (ex.: o pelagianismo foi condenado sobretudo pelo Concílio de Éfeso [431])....


sacola | n. f.

Espécie de alforge ou saco de dois fundos que os frades mendicantes traziam aos ombros....


oliveirense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à vila de Oliveira de Frades....


análabo | n. m.

Estola de frades gregos....


borra | n. f.

Designação vulgar e antiga de certos frades....


cogula | n. f.

Túnica larga, geralmente de capuz e de mangas largas ou sem mangas, usada, por exemplo, por frades beneditinos....


comento | n. m.

Comentário (ex.: as anotações e os comentos na margem do manuscrito são de um frade do século XVII)....


crúzio | adj. | n. m.

Frade do convento de Santa Cruz de Coimbra....


donato | n. m.

Leigo servente de convento de frades e que usa hábito....


estamenha | n. f.

Hábito de frade, geralmente feito desse tecido....


mariano | adj. | n. m. pl.

Nome de uma Ordem de frades....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.

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