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feudal

sire | n. m.

Tratamento que se dava aos reis de França, aos senhores feudais e outras personagens (escreve-se de regra com inicial maiúscula)....


feudalidade | n. f.

Qualidade de feudal; feudalismo....


feudatário | adj. | n. m.

Relativo a feudo ou a feudalismo....


feudo | n. m.

Dignidade feudal....


burguesia | n. f.

Classe social que se desenvolve nos burgos medievais europeus, constituída essencialmente por comerciantes, artesãos e outros que não dependiam de um senhor feudal, que adquire poder através do enriquecimento comercial....


Acto ou efeito de tornar feudal, de feudalizar....


Acto ou efeito de tornar novamente feudal, de refeudalizar....


alcavala | n. f.

Antigo imposto pago pelo vassalo ao senhor feudal....


boiardo | n. m.

Nome dado aos antigos senhores feudais da Rússia e aos nobres balcânicos....


corveia | n. f.

Trabalho ou serviço gratuito que o servo devia prestar ao suserano, no sistema feudal....


maladia | n. f.

Solar ou terra habitada por vassalos solarengos, sujeitos a encargos feudais....


solarengo | adj. | adj. n. m.

Relativo a solar ou casa nobre (ex.: porta solarenga; ruínas solarengas; terraço solarengo)....


vassalo | n. m. | adj.

Aquele que dependia de um senhor feudal....


castelão | adj. | n. m. | adj. n. m.

Senhor feudal que exercia jurisdição própria em certa área....


daimio | n. m.

Título de antigo nobre japonês, existente desde o século X até meados do século XIX, que era senhor feudal e chefe despótico....


dáimio | n. m.

Título de antigo nobre japonês, existente desde o século X até meados do século XIX, que era senhor feudal e chefe despótico....


daimió | n. m.

Título de antigo nobre japonês, existente desde o século X até meados do século XIX, que era senhor feudal e chefe despótico....


feudalizar | v. tr. e pron.

Dar ou ganhar características próprias do feudalismo; tornar(-se) feudal....



Dúvidas linguísticas



Consultei o dicionário e a área de dúvidas, mas não encontrei a resposta ao que pretendo esclarecer. A minha questão é em relação à expressão tá-se ou tásse. Suponho que esta expressão venha do verbo estar, mas desconheço o tempo verbal ou regra utilizada para chegar à expressão final. Se a forma correcta for tásse, então porque é que se diz dá-se ou vá-se?
A expressão tá-se é actualmente muito usada em situações de registo oral bastante informal. Como tal, não surge registada nas obras de referência como dicionários ou gramáticas. No entanto, a forma correcta para reproduzir na escrita esta expressão deverá ser tá-se, pois trata-se da redução da expressão está-se, provavelmente também redução de está-se bem.



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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