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festejássemos

célebre | adj. 2 g.

Que tem grande fama....


gáudio | n. m.

Grande alegria ou contentamento....


reiseiro | n. m. | n. m. pl.

O que festeja com toques e descantes o dia de Reis....


ultracentenário | adj. n. m.

Que ou quem tem mais de 100 anos (ex.: instituição ultracentenária; o ultracentenário festejou mais um aniversário)....


memorado | adj.

Que se conservou na memória; que se memorou....


festejo | n. m.

Acto ou efeito de festejar....


celebrar | v. tr. | v. intr.

Realizar com solenidade....


cervejar | v. intr.

Beber cerveja (ex.: vamos cervejar para festejar)....


desmaiar | v. intr.

Festejar o início do mês de Maio....


laurear | v. tr.

Coroar de louros....


pretejar | v. tr. e intr. | v. intr.

Tornar ou tornar-se preto, escuro (ex.: não quero pretejar a panela; o dia pretejou)....


passagem | n. f.

Acto ou efeito de passar....


sinédoque | n. f.

Figura de retórica que consiste em tomar a parte pelo todo ou o todo pela parte, o género pela espécie ou a espécie pelo género ou uma relação semelhante (ex.: podemos ver exemplo de sinédoque em que a parte é tomada pelo todo na frase não tinha um tecto onde morar e exemplo em que o todo é tomado pela parte na frase a cidade festejou a vitória da equipa)....


virada | n. f.

Acto ou efeito de virar....


esfoguetear | v. tr. | v. intr.

Festejar com foguetes....


festejável | adj. 2 g.

Que pode ou deve ser festejado....


festejado | adj.

Que se festejou (ex.: vitória muito festejada)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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