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febril

pireto- | elem. de comp.

Exprime a noção de febre (ex.: piretologia)....


afebril | adj. 2 g.

Que não tem febre; sem febre (ex.: convulsões afebris)....


dengue | adj. 2 g. | n. f. | n. m.

Doença infecciosa febril, acompanhada de dores articulares e musculares, dores de cabeça, por vezes com erupções cutâneas, causada por um vírus e transmitida ao homem pelo mosquito do género Aedes....


Doença infecciosa aguda ou crónica, causada, respectivamente, pelos protozoários Trypanosoma brucei gambiense e Trypanosoma brucei rhodesiense, transmitida ao homem pela mosca-tsé-tsé, endémica da África equatorial e que evolui de um estado febril até um estado de letargia permanente devido a meningencefalite aguda....


chicungunha | n. f.

Doença infecciosa febril, com sintomas semelhantes aos da dengue, como erupções cutâneas e leve comichão, mas com dores articulares intensas e febre alta, causada por um vírus e transmitida ao homem pelo mosquito do género Aedes....


catolotolo | n. m.

Doença infecciosa febril, com sintomas semelhantes aos da dengue, como erupções cutâneas e leve comichão, mas com dores articulares intensas e febre alta, causada por um vírus e transmitida ao homem pelo mosquito do género Aedes....


acréscimo | n. m.

Acesso febril intermitente....


dadane | n. m.

Doença infecciosa aguda ou crónica, causada, respectivamente, pelos protozoários Trypanosoma brucei gambiense e Trypanosoma brucei rhodesiense, transmitida ao homem pela mosca-tsé-tsé, endémica da África equatorial e que evolui de um estado febril até um estado de letargia permanente devido a meningencefalite aguda....


prognose | n. f.

Doutrina hipocrática das doenças febris, agudas, relativamente à sua marcha, indícios de acidentes, crises e soluções....


Presença anormal de urobilina nas urinas (doenças febris, insuficiência hepática)....


nicto | n. m.

Doença infecciosa aguda ou crónica, causada, respectivamente, pelos protozoários Trypanosoma brucei gambiense e Trypanosoma brucei rhodesiense, transmitida ao homem pela mosca-tsé-tsé, endémica da África equatorial e que evolui de um estado febril até um estado de letargia permanente devido a meningencefalite aguda....


reumatismo | n. m.

Infecção febril que aparece muitas vezes nos jovens, devida à acção das toxinas do estreptococo....


calentura | n. f.

Acesso febril com delírio, de que enfermam às vezes os navegantes das regiões intertropicais....


sarampo | n. m.

Doença febril eruptiva, infecciosa e muito contagiosa, que ataca principalmente as crianças, cobrindo o corpo de pintas vermelhas....


subfebril | adj. 2 g.

Que está quase febril; que tem temperatura corporal um pouco elevada....


febril | adj. 2 g.

Relativo a febre ou proveniente de febre (ex.: delírio febril; estado febril; olhos febris)....


febricitante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem febre; que ou quem está febril (ex.: doente febricitante; esteve à cabeceira do febricitante)....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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