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fasquias

alizar | n. m.

Guarnição de madeira que cobre as ombreiras das portas e janelas....


armadoira | n. f.

Cada uma das fasquias em que se fixam as escoras no costado do navio varado....


mancebo | n. m. | adj.

Homem muito moço; rapaz....


ripeira | n. f.

Ripa; fasquia; sarrafo....


corra | n. f.

Corda de esparto....


fasquiado | n. m. | adj.

Guarnecido de fasquias....


fasquio | n. m.

Porção de fasquias....


vergancha | n. f.

Verga larga em fasquias para fazer gigos e canastras....


tensa | n. f.

Fasquia que se tira de uma peça de madeira que se quer estreitar....


fasquiar | v. tr.

Serrar em fasquias....


fasquia | n. f.

Tira comprida e estreita de madeira....


sarrafo | n. m.

Tira de madeira comprida e estreita....


aduela | n. f.

Cada uma das tábuas ou fasquias encurvadas, preparadas para fazer parte de uma vasilha ou recipiente para líquidos....


pinázio | n. m.

Cada uma das pequenas fasquias que nos caixilhos das portas ou janelas serve para segurar os vidros e separá-los uns dos outros....


aba | n. f. | n. f. pl.

Parte acessória da coisa a que está aderente....


gelosia | n. f.

Grade de fasquias de madeira ou outro material que se coloca no vão de janelas ou portas, para proteger da luz e do calor, e através da qual se pode ver sem ser visto....


salto | n. m.

Acto ou efeito de saltar; ricochete; pulo....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Qual o texto correcto: peço-lhe para ele cá vir ou peço para ele cá vir?
Ambas as frases que refere estão correctas.

Na primeira, o verbo selecciona um complemento indirecto (o pronome oblíquo lhe) e um complemento directo sob a forma de oração completiva com valor nominal (para ele cá vir). Na segunda, o verbo pedir está a ser usado como transitivo directo, pois selecciona apenas o complemento directo.

Como o verbo pedir pode ser usado como transitivo directo (seleccionando apenas um complemento directo, como em pediu um café), transitivo indirecto (seleccionando apenas um complemento indirecto, como em pediu pelas vítimas da catástrofe) ou bitransitivo (seleccionando um complemento directo e um indirecto, como em pediu um café ao empregado), ambas as frases encontram-se correctamente formadas.


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