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família

anárico | adj.

Diz-se das línguas que não pertencem à família árica....


entroncado | adj.

Ligado ao tronco ou estirpe de família....


homogéneo | adj.

Da mesma natureza que outro....


bifamiliar | adj. 2 g.

Que serve ou pode ser habitado por duas famílias (ex.: moradia bifamiliar)....


ramnáceo | adj.

Pertencente ou relativo à família das ramnáceas....


teúdo | adj.

Sustentado financeiramente (ex.: vivia com um amante teúdo e manteúdo; era teúda e manteúda de um chefe de família)....


unido | adj.

Que vive em harmonia ou companheirismo com outro ou outros (ex.: família unida; são irmãos muito unidos)....


-genia | elem. de comp.

Exprime a noção de nascimento, origem....


unifamiliar | adj. 2 g.

Relativo ou pertencente apenas a uma família (ex.: residência unifamiliar)....


geno- | elem. de comp.

Exprime a noção de nascimento, origem, gene (ex.: genótipo)....


tomara | interj.

Usa-se para exprimir desejo (ex.: tomara que chova três dias sem parar; tomara ele ter uma família como esta)....


Que não tem referências ou bases de sustentação (ex.: família desestruturada)....


-génio | elem. de comp.

Exprime a noção de nascimento, origem (ex.: monogénio)....


palmáceo | adj.

Relativo à família das palmas....


malmente | adv.

Com dificuldade ou a custo (ex.: o salário dava para a família sobreviver malmente)....


intrafamiliar | adj. 2 g.

Que é relativo a ou acontece no interior da família ou do grupo familiar (ex.: problemas intrafamiliares; violência intrafamiliar)....


De maneira simplificada (ex.: o mapa ilustra, simplificadamente, a árvore genealógica da família)....


-ídeo | suf.

Indica família, classe ou ordem de animais ou plantas (ex.: aracnídeo; ofrídea)....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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