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explodiríamos

explosão | n. f.

Súbita, violenta e, geralmente, estrondosa fragmentação de um corpo, devido à dilatação de gases ou à conflagração de matérias....


balona | n. f.

Peça pirotécnica que explode no ar, largando fogos de cor....


bigue-bangue | n. m.

Explosão de matéria que teria assinalado o começo da expansão do universo....


morteiro | n. m.

Canhão curto, de boca larga, para lançar projécteis em tiro muito curvo....


big-bang | n. m.

Explosão de matéria que teria assinalado o começo da expansão do universo....


mina | n. f.

Veio ou depósito natural de minérios....


papoco | n. m.

Estalo, estampido, ruído daquilo que estoura, explode ou rebenta....


pipoco | n. m.

Acto ou efeito de pipocar ou rebentar....


escardear | v. tr. | v. intr.

Limpar de cardos ou ervas daninhas, mondar....


estourar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Dar estouro; estalar; rebentar; explodir....


explodir | v. intr.

Fazer explosão....


detonar | v. tr. e intr. | v. intr.

Causar ou sofrer subitamente explosão....


válvula | n. f.

Dispositivo para regular o movimento de um fluido....


voar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr.

Deslocar-se em meio de transporte aéreo (ex.: perdeu o medo de voar; amanhã voamos para Paris)....


Que se armadilhou ou em que se colocou armadilha....


explosível | adj. 2 g.

Susceptível de explodir (ex.: matéria inflamável ou explosível; substância explosível)....



Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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