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exceção

salvo | adj. | prep.

À excepção de, excepto, afora, senão, salvante....


sem | prep.

Excepção....


distinção | n. f.

Preferência, prerrogativa, excepção, honra concedida a alguém....


vitelo | n. m.

Conjunto das substâncias que constituem o ovo, com excepção do núcleo e da membrana vitelina....


TAE | n. f.

Taxa, expressa em percentagem anual em relação ao montante do crédito recebido, que corresponde ao total de encargos anuais de um contrato de crédito à habitação, à excepção de seguros....


eutério | adj. | n. m. | n. m. pl.

Divisão dos mamíferos placentários cujo feto se desenvolve no útero da fêmea, a que pertence a maioria dos mamíferos actuais, com excepção dos marsupiais e dos monotrématos....


privilégio | n. m.

Direito ou vantagem concedido a alguém, com exclusão de outros....


equipagem | n. f.

Tripulação de navio, com excepção da oficialidade e aspirantes....


excepção | n. f.

O mesmo que à excepção de....


excipiente | n. m.

Numa acção judicial, parte que alega excepção....


força | n. f.

Que se sobrepõe a tudo o resto, geralmente de forma urgente ou imprevista (ex.: invocou um motivo de força maior; há excepção para casos de força maior)....


ressalva | n. f.

Excepção; reserva....


excepcional | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Em que há excepção....


excepto | prep. | adv. | adj. n. m.

Parte contra quem se intenta excepção....


arminho | n. m. | n. m. pl.

Mamífero carnívoro (Mustela erminea) da família dos mustelídeos, encontrado na tundra e cujo pêlo, fulvo no Verão, é alvíssimo no Inverno, com excepção da cauda, que é sempre negra....


reserva | n. f. | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g.

Cláusula que impõe ressalva, restrição ou excepção ao efeito de um contrato ou documento jurídico....


tutti | n. m. pl.

Todos sem excepção....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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